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Direitos/Minorias sexuais

Moçambique: minorias sexuais no centro de reunião internacional

Moçambique – As minorias sexuais em Moçambique ainda reclamam pelo direito de viver livremente a sua sexualidade, sem violência nem discriminação.  Para exigir esses direitos, Maputo acolhe hoje e, nos próximos três dias, o Festival Global de Aprendizagem que junta mais de 70 activistas oriundos de países de África, do Médio Oriente e da América do Sul.

AMODEFA (Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família)
AMODEFA (Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família) © AMODEFA/Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família
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Para Marcelo Kantu, assistente de monitoria e avaliação da Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família – AMODEFA, as minorias sexuais enfrentam enormes dificuldades no país:

"O despreparo do sector publico, provedores de saude, agentes da policia, juízes e outros prestadores de serviços, em lidar com a exclusão e a discriminação sofrida pelos detentores de direitos, estamos a falar de lésbicas, bissexuais, trans, a falta de métodos contraceptivos e condições de gestão da higiene em alguns centros de reassentamento e casas de acolhimento entre outros."

A lista de dificuldades é extensa.

"Ainda nao é respeitado o direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem a violência, discriminação, imposições..."

Setenta activistas de África, Medio Oriente e América do Sul estão reunidos num festival global na capital moçambicana. A liberdade sexual, o HIV-SIDA e a pessoa com deficiência, são temas em debate nos próximos três dias.

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