Novos detidos em Cabinda
Em Cabinda, estava prevista para esta quinta-feira uma nova manifestação para reivindicar um referendo para a soberania do território, mas o protesto foi novamente “abortado”, de acordo com o activista dos direitos humanos José Marcos Mavungo. Pelo menos três pessoas foram detidas.
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Depois da tentativa de manifestação de terça-feira, o Movimento Independentista de Cabinda (MIC) voltou a convocar uma marcha para esta quinta-feira mas foi novamente “abortada” pelas forças policiais, de acordo com o activista dos direitos humanos José Marcos Mavungo.
“Hoje houve uma tentativa de manifestação que também foi abortada e antes da manifestação foram detidos três elementos”, indicou, apontando os nomes de Carlos Vemba, presidente do MIC, António Vítor Puma, secretário adjunto para a Informação do MIC, e outro militante do movimento.
José Marcos Mavungo lembrou, ainda, que a manifestação tinha sido convocada para pedir um referendo sobre o futuro deste território.Na terça-feira, durante a outra tentativa de manifestação foram detidas “mais de vinte pessoas”, mas actualmente só estariam detidas 12.
Na terça-feira, a Amnistia Internacional emitiu um comunicado a denunciar a dispersão violenta da marcha independentista e a detenção de dezenas de manifestantes. José Marcos Mavungo reiterou que “desde o dia 10 de Dezembro há uma grande violência policial”, com detenções e “espancamentos” de activistas.
José Marcos Mavungo, Activista
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