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Que futuro para o Burundi a seguir à morte de Pierre Nkurunziza?

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Foi anunciada ontem a morte de Pierre Nkurunziza, presidente cessante do Burundi, o governo indicando que ele foi vítima na segunda-feira de uma paragem cardíaca. No poder desde 2005, a sua contestada reeleição em 2015 mergulhou o país num novo período de violência que causou pelo menos 1200 mortos e vários milhares de deslocados, já depois de longos anos de uma guerra civil entre hutus e tutsis que causou a morte de 300 mil pessoas entre 1993 e 2006.

O Presidente Pierre Nkurunziza durante a celebração do 53° aniversário da independência do Burundi, no dia 1 de Julho de 2015.
O Presidente Pierre Nkurunziza durante a celebração do 53° aniversário da independência do Burundi, no dia 1 de Julho de 2015. © AFP / MARCO LONGARI
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É sobre este legado que o seu sucessor designado, Evariste Ndayishimye, proclamado vencedor das presidenciais de 20 de Maio, vai ter como missão reerguer este país dividido onde, segundo o Banco Mundial, 75% dos seus 11 milhões de habitantes vivem abaixo do limiar da pobreza.

Neste contexto agravado pela epidemia de coronavírus que também atinge o país, o novo Presidente que devia inicialmente ser empossado no próximo 20 de Agosto, poderia assumir a presidência mais rapidamente do que previsto, no caso de se optar por não seguir à letra o que está previsto na Constituição, ou seja, colocar interinamente na chefia do poder o presidente do parlamento.

Ao evocar os desafios que esperam o sucessor de Pierre Nkurunziza, Osvaldo Mboco, professor de Relações internacionais da Universidade Técnica de Angola, dá conta do risco de uma nova desestabilização neste país.

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