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Guiné Bissau

Guiné Bissau: Madem-G15 reclama dissolução do parlamento

O Madem-G15 reclamou a dissolução do parlamento, cujo presidente acusam de ter aberto uma guerra com o chefe de Estado, depois deste último ter anunciado esta semana a sua intenção de se recandidatar à presidência e ter declarado estar seguro da sua vitória logo à primeira volta. 

Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, à direita, recebe a 13 de Junho de 2023 o líder da coligação PAI Terra Ranka, no centro, Domingos Simões Pereira.
Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, à direita, recebe a 13 de Junho de 2023 o líder da coligação PAI Terra Ranka, no centro, Domingos Simões Pereira. © Facebook Presidência da República da Guiné-Bissau
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Na sequência da troca de mimos entre o Chefe de Estado e o Presidente do Parlamento verificada nos últimos dias, o Madem-G15 surge no meio para solicitar a dissolução do Parlamento, pondo fim aos dois meses de aparente acalmia na Guiné-Bissau.

O Madem-G15 demarca-se das declarações do Presidente do Parlamento, Domingos Simões Pereira, que acusa de transformar o hemiciclo em sede do Partido Político.

O vice-líder da bancada parlamentar do maior partido na oposição, José Carlos Macedo fala de sistemáticas violações regimentais graves para a realização em Lugadjol, sector de Boé, da Sessão Parlamentar Especial no âmbito das celebrações de 24 de setembro, boicotada pelo Madem-G15.

Por isso, Macedo solicita a dissolução do Parlamento.

Todos ouvimos as declarações. Ele falou como Presidente da Assembleia, Coordenador do PAI TERRA RANKA, líder do PAIGC e Primeiro-ministro. Abriu uma guerra com o Presidente da República ou não?­ Agora com esta crise, solicitamos o Presidente da República para dissolver o Parlamento. No primeiro ano de exercício, não se pode derrubar o parlamento, mas a partir de 1 de julho é possível. Se não derrubar o parlamento, realizaremos manifestações. 

O Madem-g15 ameaça realizar manifestações caso o Presidente da República não dissolva a Assembleia Nacional Popular. 

As organizações da sociedade civil da Guiné Bissau reagiram em comunicado, lamentando o "confronto entre órgãos de soberania", resultante das recentes declarações das duas principais figuras do Estado.  

O Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil informou ainda que os seus membros se reunirão para avaliar "a evolução da situação política, social e económica do país". 

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