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Amnistia Internacional / Somália

Ataques de drones do exército somali matam civis, segundo denúncia da Amnistia internacional

Nairobi, Quénia – A Amnistia Internacional denunciou esta terça-feira 7 de Maio dois ataques de drones de fabricação turca, do exército da Somália, que fizeram 23 mortos civis, dos quais 14 crianças, tendo apelado a uma investigação sobre possíveis "crimes de guerra".

Dos cerca de 100 ataques aéreos reconhecidos pelos Estados Unidos na Somália, a investigação da Amnistia Internacional detalha cinco deles, vistos do terreno, e contabiliza 14 mortes de civis. (Foto ilustrativa)
Dos cerca de 100 ataques aéreos reconhecidos pelos Estados Unidos na Somália, a investigação da Amnistia Internacional detalha cinco deles, vistos do terreno, e contabiliza 14 mortes de civis. (Foto ilustrativa) Jacky Ghossein-The Sydney Morning Herald/Fairfax Media via Getty
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Esses ataques atingiram uma quinta perto da aldeia de Bagdad em Shabelle, na região sul, a 18 de Março, ferindo outras 17 pessoas, de acordo com aquela organização de defesa dos direitos humanos.

Segundo habitantes interrogados pela Amnistia Internacional, "os ataques de drones seguiram-se a intensos combates terrestres", entre os islamistas radicais e as forças de segurança somalis.

Membros daquela ONG entrevistaram 12 pessoas, de entre as quais as vítimas, bem como seus familiares e testemunhas, tendo em seguida analizado imagens satélite e fotos de fragmentos de armamento e, concluído que bombas e drones de tipo "Bayraktar TB-2", de fabrico turco, tinham sido utilizados.  

Em Março, o governo somali disse ter conduzido uma operação visando os "shebab" na zona, mas sem mencionar vítimas civis.

Segundo a Amnistia, cinco famílias de uma comunidade marginalizada tinha sido atingidas pelos ataques, tendo tentado obter junto dos governos somali e turco mais informações sobre o assunto, mas em vão.

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