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Guiné

Há 40 anos eram libertados os prisioneiros do Campo Boiro

No dia 3 de Abril de 1984, os militares tomaram de assalto o poder na Guiné, uma semana após a morte do Presidente Ahmed Sékou Touré. Abdoulaye Barry "Opéma", fotógrafo do Ministério da Defesa Nacional, foi enviado para cobrir esta libertação. Quarenta anos depois, ele conta através das suas fotos o que se passou nesse dia.

O Campo Boiro, onde terão morrido cerca de 5.000 guineenses vítimas de tortura, foi libertado há 40 anos.
O Campo Boiro, onde terão morrido cerca de 5.000 guineenses vítimas de tortura, foi libertado há 40 anos. © RFI
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Em 1984, poucos dias após a morte de Sékou Touré que liderou a Guiné durante 26 anos decidiram então libertar todos os prisioneiros do Campo Boiro, um campo emblemático da repressão que marcou o regime de Touré.

Em entrevista à RFI, Abdoulaye Barry "Opéma", que na altura era primeiro-cabo do Exército guineense e fotógrafo do Ministério da Defesa Nacional, explicou através das suas fotografias o dia da libertação do campo e também o seu significado para os guineenses.

"Alguns encontraram o seu pai que estava na prisão, outros a sua mãe. Alguns descobriram que os seus pais tinham morrido. Foi um momento muito triste, porque o Campo Boiro era um sítio que não se desejava a ninguém. Era muito, muito mau", disse Abdoulaye Barry "Opéma" em entrevista a Laurent Correau, jornalista da RFI.

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