PRID exige publicação do inquérito ao assassínio Presidente Nino Veira
Os assassinatos em 2009 do Presidente Nino Vieira, do CEMGFA general Tagmé Na Waye, do candidato presidencial Baciro Dabó e do deputado do PAIGC e antigo Ministro da Defesa Helder Proença, continuam por elucidar.
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O Partido Republicano da Independência para o Desenvolvimento (PRID) de Aristides Gomes, terceira força política no Parlamento guineense, reclama a divulgação das investigações sobre os assassinatos em 2009 de personalidades políticas e militares, entre os quais o do Presidente João Bernanrdo "Nino" Vieira, cujo mandante, segundo rumores que circulam em Bissau, teria sido o Primeiro Ministro e presidente do PAIGC Carlos Gomes Júnior.
O PAIGC, no poder, denuncia intenções maléficas para obter dividendos políticos duvidosos, como a eliminação política do Primeiro Ministro.
Abdurahamane Turé, correspondente da RFI em Bissau
Os referidos rumores, baseiam-se numa carta que circula na Internet desde a semana passada, endereçada ao Presidente da República Malam Bacai Sanhà e alegadamente atribuída ao Procurador Geral da República da Guiné-Bissau, Amine Saad, na qual este enuncia os resultados preliminares do inquérito aos assassinatos de março e junho de 2009.
Segundo este documento, na sequência do assassinato a 1 de Março de 2009 do então Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, general Tagmé Na Waie,"o Primeiro Ministro Carlos Gomes Júnior deu ordens ao então Vice-Chefe de Estado Maior da Marinha, José Zamora Induta, para que mandásse executar o Presidente Nino Vieira, com fundamento em que caso este não fosse executado num período de 24 horas, todas as chefias militares iriam sofrer as consequências".
Segundo o "site" Bissau Digital, esta carta foi desmentida por fontes da primatura da Guiné-Bissau.
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