Militares guineenses defendem dissolução do parlamento
O porta-voz dos militares guineenses, coronel Daba Na Walna, defendeu a dissolução do parlamento por forma a por cobro ao impasse em torno do bloqueio do PAIGC, partido no poder até ao golpe de Estado de 12 de Abril.
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O histórico PAIGC, oficialmente sob a batuta do primeiro-ministro deposto, Carlos Gomes Júnior, contesta as autoridades de transição implementadas pela CEDEAO, a Comunidade económica dos Estados da África ocidental.
Até ao momento as tentativas envidadas pelo presidente de transição Serifo Nhamadjo para ultrapassar o braço de ferro entre esse partido e o PRS, partido do antigo presidente Kumba Yalá, têm-se revelado infrutiferas.
O parlamento, cujo mandato termina no próximo dia 22 tem estado praticamente paralisado, desde o golpe que derrubou o presidente interino, Raimundo Pereira, e o chefe do executivo, Carlos Gomes Júnior.
Estes dois últimos continuam a ser apoiados oficialmente pela União Africana, União Europeia e CPLP, Comunidade dos países de língua portuguesa que exigem o regresso à ordem constitucional, posição que contrasta, designadamente, com a da CEDEAO.
Com a prossecução do impasse o porta-voz do Estado Maior General das Forças Armadas, coronel Daba Na Walna, defendeu esta segunda-feira a dissolução do parlamento.
Um caso acompanhado por Mussá Baldé, correspondente em Bissau.
Correspondência da Guiné-Bissau
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