Governo e Jornalistas guineenses discordam sobre situação da liberdade de imprensa
Neste dia mundial da liberdade de imprensa (3 de maio) analisamos a situação na Guiné Bissau, onde o trabalho dos jornalistas é dificultado pela permanente crise político-militar que se vive naquele país.
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Por ocasião do vigésimo aniversário do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, as organizações de defesa dos Jornalistas, como Repórteres sem Fronteiras, Freedom House ou mesmo agências especializadas da ONU, como a Unesco, continuam a alertar para os perigos que correm a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão no mundo, apesar dos progressos registados.
A África continua a ser o continente mais problemático em matéria desses direitos fundamentais, com os seus países a ocupar os últimos lugares nas listas publicadas quer pela Freedom House quer pela Repórteres sem Fronteiras.
Entre os países africanos de língua portuguesa, Angola ocupa o pior lugar, ou seja 130°, duma lista de 197 países escrutinados, para este ano, pela Repórteres sem Fronteiras. Vem depois a Guiné Bissau, em 97° lugar, Moçambique em 73° lugar e Cabo Verde, em 25° lugar, a melhor posição, enquanto S. Tomé e Príncipe não consta da lista.
Neste dia de balanços, vamos destacar a Guiné Bissau que vive permanentemente em situação de crises políticas e militares. Os jornalistas guineenses continuam a denunciar o quadro negro da situação da liberdade de imprensa, como nos disse Mamadu Candé, Presidente do Sinjotecs, Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social.
Mamadu Candé, Presidente do Sindicato de Jornalistas na Guiné Bissau
Análise diferente tem o Secretário de estado da Comunicação Social do governo de transição, Rogério Dias, que considera que os jornalistas gozam cada vez mais de liberdade de imprensa na Guiné Bissau.
Rogério Dias, Secretário de estado da Comunicação Social
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