Guardas prisionais de Cabo Verde em greve
Os sindicatos e os agentes prisionais entraram, esta manhã, numa greve de 72 horas. As reivindicações prendem-se com o pagamento de férias acumuladas, pelas horas extraordinárias e pelo horário de trabalho.
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Cerca de 200 Guardas prisionais cabo-verdianos reclamam a resolução de problemas provocados pela falta de fardamento e de transporte de trabalhadores, e acusam o Governo de não cumprir com acordos assinados em Maio.
O sindicato dos trabalhadores da administração pública denunciou a polícia de estar a substituir os agentes prisionais, quando esta medida não é contemplada na legislação cabo-verdiana.
O director geral dos serviços prisionais e reinserção social, Jacob Vicente, afirmou que Governo não podia deixar as duas cadeias centrais do país sem segurança. O executivo vai recorrer à requisição civil para minimizar o efeito da greve de 72 horas dos agentes prisionais, medida que bloqueia os direitos dos trabalhadores.
Em resposta a esta ameaça os sindicatos acusam o Goveno de não respeitar o direito à greve e ameaçam fazer apelo ao Presidente da República.
Segundo o director do estabelecimento prisional, 80% das férias acumuladas pelos agentes prisionais já foram solucionadas. Jacob Vicente promete fazer, o mais rapidamente possível, um levantamento sobre o procedimento que levaram às acumulações de horas extraordinárias, como confere o nosso correspondente em Cabo Verde, Odair Santos.
Correspondência de Cabo Verde
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