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Angola

General angolano nega envolvimento em tráfico de mulheres

O general e empresário angolano Bento dos Santos "Kangamba" desmentiu no final da semana passada o seu alegado envolvimento numa rede de tráfico de mulheres para fim de exploração sexual, reagindo ao mandado de captura emitido na semana passada pela Interpol contra ele e seus presumíveis cúmplices.

General e quadro sénior do MPLA, Bento dos Santos "Kangamba"
General e quadro sénior do MPLA, Bento dos Santos "Kangamba" DR
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Foi recentemente noticiado na imprensa brasileira que a justiça desse pais acusou no passado mês de Setembro este general próximo do Presidente José Eduardo dos Santos bem como outro cidadão angolano Fernando Vasco Inácio Republicano, responsável de uma produtora de espectáculos, de pertencerem juntamente com cinco cidadãos brasileiros a uma quadrilha que se dedicaria ao tráfico de mulheres oriundas do Brasil para fim de prostituição em Angola, África do sul, Portugal e Áustria.

De acordo com a justiça brasileira, Kangamba terá sido o principal financiador desse esquema através do qual se promovia e facilitava o trânsito de mulheres brasileiras para sua exploração sexual no exterior, uma actividade que terá movimentado, em 7 anos de actividade, cerca de 45 milhões de dólares.

Na óptica de Salvador Freire dos Santos, jurista e presidente da Associação Mãos Livres, este caso envergonha o povo angolano e Angola que é membro da Interpol desde 1982 deve colaborar com esta entidade.

01:18

Salvador Freire dos Santos, Presidente da organização Angolana de defesa dos Direitos Humanos "Mãos Livres"

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