Moçambique: Renamo quer partilhar chefias militares
A Renamo, maior partido da oposição moçambicana, quer partilhar as chefias militares e da polícia com o governo da Frelimo. O partido no poder em Maputo descarta esta opção falando em "aberração".
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Esta fora uma condição do movimento da perdiz para a desmilitarização do movimento, uma operação exigida pelo executivo moçambicano.
A última ronda negocial voltou a ser marcada por divergências em torno das funções dos observadores internacionais que é suposto virem supervisionar o cessar-fogo.
A Renamo, antiga guerrilha e signatária com o governo da Frelimo dos Acordos de paz de Roma de 1992, é tida como estando por detrás de uma série de ataques armados que têm pontuado vários pontos do centro, norte e sul de Moçambique, há praticamente um ano.
Na sequência de um ataque do exército contra a base da Renamo em Outubro passado no centro do país o líder do maior partido da oposição acabaria por desaparecer sem deixar rasto, estando por ora ainda em paradeiro incerto.
Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo, acompanhou esta 53a ronda negocial entre o governo e a Renamo.
Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo
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