Arranque da conferência do FMI sobre África na capital de Moçambique
Desde hoje e ainda até esta sexta-feira decorre em Maputo a conferência "África em Ascensão", promovida pelo FMI e cuja abertura foi assegurada pela directora-geral desta instituição, Christine Lagarde assim como pelo presidente moçambicano Armando Guebuza.
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Por ocasião do arranque da conferência, Lagarde elogiou o desempenho económico de Moçambique, país que "chegou longe" e simboliza o "espírito positivo" que se vive no continente e prometeu manter o apoio do FMI ao país.
Todavia, num aspecto mais lato, ao relembrar o enorme potencial de África que mantém 30% das reservas minerais mundiais, Lagarde alertou que as receitas das indústrias extractivas do continente favorecem uma minoria, o que corrói a economia e a coesão social.
Mais pormenores com o correspondente Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Moçambique
No mesmo sentido, são também muitas as interrogações sobre o que poderá advir da rentabilização dos recursos de Moçambique do ponto de vista de Fátima Mimbire, pesquisadora do CIP, Centro de Integridade Pública em Moçambique, que começa por referir-se à importância da conferência promovida pelo FMI em Maputo.
Fátima Mimbire, pesquisadora do Centro de Integridade Pública em Moçambique, entrevistada por Neidy Ribeiro
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