Governo de Cabo Verde denuncia ataques ao Estado e à segurança nacional
O governo cabo-verdiano estabeleceu um paralelismo entre o assassínio da mãe de uma inspectora da polícia judiciária em Setembro passado e a tentativa de homicídio de um filho do primeiro-ministro na semana passada. As autoridades da Cidade da Praia denunciam ataques às instituições do Estado democrático e à segurança nacional.
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O ministro da defesa, Rui Semedo, em declarações à imprensa, sem direito a perguntas, alega que "este padrão de criminalidade organizada, e com conexões transfronteiriças, se distingue, claramente, dos desafios de segurança e ordem públicas exigindo, assim, respostas a níveis adequados."
O governante alega que o governo está determinado a prosseguir com firmeza "esse combate que também carece de níveis de articulação interna e internacional".
Rui Semedo, ministro cabo-verdiano da defesa
O próprio presidente da república, Jorge Carlos Fonseca, referindo-se à tentativa de homicídio contra José Luís Neves, o filho mais velho do primeiro-ministro, admitiu hoje que se tratava de "um caso com contornos especiais".
O chefe de Estado que descartara, porém, uma mera alteração legislativa por forma a responder ao aumento da criminalidade violenta em Cabo Verde.
Para o mais alto magistrado da nação urge unir esforços de todas as instituições do Estado no combate à criminalidade.
O autor dos disparos contra o filho do chefe do executivo ainda não foi identificado. José Luís Neves foi submetido a uma operação clínica e estaria clinicamente estável.
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