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Burundi

Marcha pacífica de mulheres em Bujumbura e campanha para municipais

Uma manifestação pacífica de cerca de 200 mulheres, em Bujumbura, marcaram, este domingo, 10 de maio, em que arrancou a campanha, para as eleições municipais, de 26 do corrente mês, à espera, das presidenciais.

Manifestação, este domingo, 10 de maio, de mulheres, no centro de Bujumbura, no Burundi.
Manifestação, este domingo, 10 de maio, de mulheres, no centro de Bujumbura, no Burundi. DR
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Um grupo de 200 mulheres destemidas, marcharam, este domingo, em pleno centro, de Bujumbura, no Burundi, desafiando assim, as ordens das autoridades burundesas, para se pôr um termo, às repetidas manifestações, nos bairros periféricos da capital, que provocaram, recentemente, mortos e feridos, durante confrontos, entre a polícia e manifestantes, contra a recandidatura, às presidenciais, de 26 de junho, do actual Presidente, Pierre Nkurunziza.

 

Sobre estas presidenciais, para as quais, já há, 8 candidaturas, nomeadamente, a do próprio Presidente, Nkurunziza, de notar que ele insistiu, em candidatar-se, alegando, que, ainda, só cumpriu  dois mandatos presidenciais, e que portanto, está em condições, de concorrer, para o terceiro e último mandato, conforme reza a Constituição e os Acordos de Paz de Arusha.

Também, o principal chefe da oposição burundesa, Agathon Rwasa, formulou a sua candidatura, e entre as 8 candidaturas, há também, dois antigos presidentes, nesta corrida para as presidenciais, de 26 de junho.

 

Mas antes, haverá, outras eleições, designadamente, municipais, já no dia 26 de maio, e cuja campanha eleitoral, arrancou ,este domingo, no Burundi.

Mas, na capital, Bujumbura, "não se via febre eleitoral nenhuma, desta campanha", declarou, em entrevista, à RFI, Agostinho Zacarias, Chefe do Sistema das Agências e Segurança das Naçoes Unidas e do PNUD, no Burundi, que começa por referir-se, ao clima de tensão, apesar da manifestação pacífica, de mullheres burundesas, este domingo, em Bujumbura:

 

"(...) Nós temos vindo a tentar dizer às autoridades, que deviam minimizar o uso da força, e deixarem as pessoas manifestarem-se, livremente; o problema, é que, as autoridades só estão preocupadas, em poderem garantir, que essas manifestações, sejam pacíficas.

"E é o receio que elas não se tornem pacíficas, por isso, é que, têm estado, a tentar, impedir, que as manifestações, cheguem ao centro da cidade[ Bjumbura]. "

 

Palavras do diplomata moçambicano, Agostinho Zacarias, Coordenador de todo o Sistema da ONU, no Burundi, nesta entrevista, para ouvir, recomendar e comentar!

 

04:18

Agostinho Zacarias, Chefe do Sistema das Agências e de Segurança da ONU no Burundi

 

 

 

 

 

 

 

 

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