CPLP estuda criação de banco de investimento
A CPLP deve criar um banco ou agência multilateral de investimento para dar maior apoio às empresas dos Estados-membros, consolidando assim o papel de "intervenção económica" da organização, defendeu em Díli, Timor-Leste, o secretário executivo da comunidade, Murade Isaac Murargy.
Publicado a:
Murade Isaac Murargy, secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em declarações à Lusa, afirmou que "o papel da CPLP, do secretariado, dos Estados-membros, é apoiar o empresariado, criar condições, criar um ambiente de negócios propício para que eles livremente possam actuar, fomentando e promovendo os investimentos".
Na reunião do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, os chefes da diplomacia destacaram o desenvolvimento de maiores laços económicos, capitalizando na marca CPLP e na sua posição geográfica em quatro continentes.
Como exemplo, das medidas que podem ser postas em prática, Murade Isaac Murargy referiu a "criação de um banco de investimento que possa permitir um apoio as empresas".
"Criar uma instituição dessa natureza ao nível da CPLP em que todos os Estados-membros, os países, os bancos, sejam accionistas, e onde podem entrar o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) ou um banco asiático. Algo que permita colaborar com as empresas que queiram intervir nas nossas áreas", destacou o secretário Executivo da CPLP.
Murade Isaac Murargy afirmou que a CPLP deve criar banco de investimento
Murade Isaac Murargy, secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, também afirmou ser importante fomentar a aproximação com o crescente número de Estados que querem ser observadores associados. Na mesa estão já propostas do Uruguai, Perú e Israel, juntando-se à de Marrocos.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro