RCA: Eleições decisivas
Os centro-africanos elegem o seu presidente e os seus representantes no parlamento. Tratam-se de escrutínios muito aguardados e que foram adiados por três vezes. As urnas abriram com muito atraso em vários círculos eleitorais. A mobilização era grande nas primeiras horas de votação.
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Muito antes da abertura das mesas de voto às 6 da manhã já se formavam filas de eleitores à espera de exercer o seu direito de voto.
Os atrasos logísticos de entrega de material vieram ainda perturbar o processo, sob o olhar atento dos observadores.
Este escrutínio é suposto por um termo a três anos de transição, após o golpe de Estado de Michel Djotodia em Março de 2013 e a violência inter-religiosa que se seguiu opondo os muçulmanos da Séléka, conotados com os golpistas, às milícias cristãs anti-balaka.
São 2 milhões os eleitores a escolher um presidente (a segunda volta teria lugar a 31 de Janeiro) e os 140 deputados do parlamento.
São 30 os candidatos à magistratura suprema: três dentre eles têm-se destacado.
Dois antigos primeiros-ministros: Anicet Georges Dologuélé e Martin Ziguélé, bem como Abdoul Karim Méckassoua, ministro por várias vezes.
A segurança foi reforçada com patrulhamentos de capacetes azuis e das tropas francesas do contingente Sangaris na capital.
Pretende-se evitar o cenário do referendo do passado dia 13 onde se tinham registado cinco mortos no bairro PK5 com incidentes protagonizados por bandos armados.
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