Desemprego nos EUA permanece estável em agosto

A taxa de desemprego permaneceu estável nos Estados Unidos, estimada em 9,1% da população economicamente ativa. Segundo o Departamento do Trabalho, não houve criação de empregos não-agrícolas no mês passado, contrariando uma expectativa dos economistas que apostavam na criação de 75 mil novos postos de trabalho. 

Candidatos a uma vaga de trabalho vão a salão de empregos em Los Angeles. REUTERS/Jonathan Alcorn/Files

No dia 8 de setembro, o presidente Barack Obama anunciará novas medidas de estímulo à criação de empregos nos Estados Unidos. Além do desemprego ter permanecido estável em agosto, outra má notícia para Obama foi a revisão para baixo do número de postos de trabalho criados em junho e julho, que foram reduzidos de 58 mil vagas em relação às projeções iniciais. 

Diante da morosidade econômica, a oposição republicana aproveitou para criticar as políticas do governo democrata. "Os americanos se perguntam onde foram parar os empregos", escreveu o presidente da Câmara dos Representantes, o deputado republicano John Boehner. "Estamos procurando eliminar os entraves ao crescimento e à criação de empregos, seja com o fim de regulamentações inúteis, que fazem os preços aumentar, ou impedindo o governo de gastar um dinheiro que não dispomos", destacou o líder republicano.

A Casa Branca se defendeu das críticas lembrando que o setor privado registrou criação de empregos por 18 meses consecutivos, totalizando 2,4 milhões de vagas abertas. Entretanto, Katharine Abraham, uma das assessoras de Obama na área econômica, reconheceu em seu blog que a economia americana precisa crescer mais para compensar os postos de trabalho fechados.