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EUA/Árabia Saudita

Barack Obama se encontra com militante saudita antes de encerrar visita ao país

O presidente americano Barack Obama encerrou neste sábado (29) sua visita à Árabia Saudita, onde ficou menos de 24 horas. Na segunda viagem ao país em cinco anos, ele se se encontrou com a militante saudita Maha Al-Muneef . Ela luta contra as violências conjugais e os maus-tratos contra crianças e adolescentes e recebeu um prêmio do Departamento de Estado americano.

O presidente Barack Obama e a militante saudita Maha Al-Muneef
O presidente Barack Obama e a militante saudita Maha Al-Muneef (Foto: Reuters)
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A reunião é considerada como um sinal às associações de direitos humanos, que lutam pela igualdade de gêneros em um país onde as mulheres não têm permissão nem mesmo para dirigir.

A Árabia Saudita aplica uma versão radical da lei islâmica, que proíbe, por exemplo, que homens e mulheres dividam os mesmos espaços públicos. As mulheres ainda precisam de autorização para trabalhar, viajar, ir ao médico, casar, ou ainda tirar um passaporte ou carteira de identidade.

Maha Al-Muneef é médica e dirige o programa nacional pela segurança da família, mas não pôde viajar a Washington em março deste ano para receber o prêmio. "Temos muito orgulho de você e agradecemos por todo o trabalho que você faz aqui", disse Obama.

As organizações de direitos humanos, entre elas a Anistia Internacional, haviam pedido a Obama que pressionasse as autoridades sauditas para colocar um fim na "repressão, na liberdade de expressão e na discriminação contra as mulheres e as minorias, e em todas as formas de tortura."

Obama reconheceu que a questão dos direitos humanos acabou não sendo abordada. Neste sábado, as militantes de associações locais também haviam convocarado as sauditas a desafiarem a lei que proíbe as mulheres de dirigir há mais de 30 anos.

Reunião com rei Abdallah girou em torno da Síria e do Irã

Durante sua visita ao país, a segunda em cinco anos, o presidente americano se encontrou com o rei Abdallah e dedicou a maior parte do tempo a questões envolvendo a guerra na Síria e o programa nuclear iraniano. A Árabia Saudita quer que os Estados Unidos apoiem a oposição moderada síria, o que aceleraria a queda de Bashar al-Assad.

 

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