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Arábia Saudita/ EUA

Em Riad, Obama quer reforçar laços com Arábia Saudita

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou nesta sexta (28) a Riad para a sua primeira visita à Arábia Saudita desde 2009. O americano deve evocar com o rei Abdallah II meios de reforçar “política e militarmente a oposição síria moderada”, de acordo com um conselheiro da Casa Branca que acompanha a viagem.

Presidente americano desembarcou em Riad nesta sexta (28).
Presidente americano desembarcou em Riad nesta sexta (28). REUTERS/Kevin Lamarque
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Benjamin Rhodes, conselheiro-adjunto de Segurança Nacional, garantiu que as relações entre Riad e Washington “melhoraram desde o ano passado”, graças a uma melhor coordenação sobre a ajuda concedida aos opositores sírios. A Arábia Saudita é um dos países da região que mais contestam a permanência do presidente Bashar al-Assad no poder na Síria.

Obama desembarcou na cidade e se dirigiu imediatamente à residência do rei Abdallah, em Raudat Khuraim, no nordeste da capital. O presidente está acompanhado do secretário de Estado, John Kerry, e da conselheira de Segurança Nacional, Susan Rice. A comitiva espera convencer os dirigentes do reino de que o temor de afastamento de Washington do Oriente Médio é desnecessário. A Arábia Saudita é uma das principais parceiras dos Estados Unidos na região.

Discordâncias sobre rebelião síria

Já os dirigentes sauditas esperam que os Estados Unidos serão mais flexíveis sobre os rebeldes sírios, que contam com o apoio estreito de Riad. Os sauditas estranharam as reservas de Washington a fornecer mísseis para a rebelião, enquanto os americanos temem que os armamentos caiam nas mãos de terroristas islâmicos.

“Acho que as nossas relações com os sauditas estão em um melhor passo do que no final do ano passado, quando nós tínhamos divergências estratégicas sobre a política em relação à Síria”, observou Rhodes a jornalistas a bordo do avião presidencial americano, nesta sexta. Ele esclareceu, entretanto, que não está previsto o anúncio de mais ajuda para os rebeldes sírios.

A família real saudita é sunita e está determinada a colaborar para a queda do presidente sírio, que é alauíta. O objetivo é barrar a dominação do Irã, de maioria xiita, sobre os países árabes, um ponto de vista com o qual os americanos não concordam.

 

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