Amnistia Internacional pede libertação imediata dos activistas angolanos
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Os 15 activistas angolanos detidos desde 20 de Junho e as duas jovens em liberdade condicional até ontem, foram todos colocados sob este regime em Dezembro e foram ontem formalmente acusados de actos preparatórios de rebelião e de associação de malfeitores e condenados a penas de prisão que vão de mais de 2 anos a mais de 8 anos.Condenações severamente criticadas quer interna quer externamente, caso de organizações de defesa de Direitos Humanos como a Human Rights Watch ou a Amnistia Internacional, que pede a "libertação imediata e incondicional de todos os prisioneiros de consciência em Angola" detidos por criticarem o regime, numa referência aos "17 ontem condenados e a Marcos Mavungo" detido em Março de 2015 em Cabinda e condenado a 6 anos de prisão.Tal é o que começa por referirAna Monteiro, coordenadora de campanha no seio da Amnistia Internacional Portugal, para quem "os activistas nunca deveriam ter sido condenados, nem o julgamento realizado, pois trata-se de prisioneiros de consciência...de cidadãos angolanos que estavam reunidos a falar sobre liberdade, democracia e ideias e isso não pode ser uma base de condenação para ninguém".