Começou esta segunda-feira (22/01) em Lisboa o julgamento do caso Operação Fizz que entre os quatro arguidos envolve Manuel Vicente, que foi vice-Presidente de Angola entre 2012 e 2017, mas estes dois casos foram hoje separados.Em Fevereiro Manuel Vicente foiindiciado pela justiça portuguesa de alegada prática de crimes de corrupção activa na forma agravada, falsificação de documentos e branquemento de capitais e acusado de em 2012 quando era PCA da Sonangol (1999/2012) ter pago 760 mil euros de suborno ao também arguido neste caso e então procurador português Orlando Figueira, para que este arquivasse investigações contra si, entre outros sobre o caso Portmil e os fundos utilizados para a compra de apartamentos no Estoril, em Portugal.O Ministério Público português decidiu hoje separar o processo contra Manuel Vicente da Operaçao Fizz, por questões de celeridade e de medidas de coação contra o arguido Orlando Figueira, devido à ausência de Manuel Vicente que a PGR angolana recusou notificar, alegando imunidade, pretendendo a transferência do seu processo para Luanda, o que será decidido pelo tribunal de Relação de Lisboa.Sobre este polémico e mediático caso que criou crispações nas relações entre Portugal e Angola conversamos com o professor de direito português Rui Verde, que admite que o processo de Manuel Vicente poderá ser transferido para Angola, o que resultará na sua "amnistia automática".
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HRW denuncia a utilização de 'crianças-soldados' no ataque contra Macomia em Cabo Delgado
Em comunicado emitido nesta quarta-feira, a Human Right Watch afirmou que o grupo armado que atacou na sexta e sábado passados a vila de Macomia em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, usou crianças soldado para invadir e pilhar a localidade. A ONG de defesa dos Direitos Humanos que se baseia em testemunhos locais, estima que pelo menos 20 crianças participaram na ofensiva, não sendo contudo claro se também estiveram envolvidas nos próprios combates contra as forças governamentais no terreno.15/05/202410:52 -
Guiné-Bissau: Governo relativiza críticas e defende substituição de “mangueiras centenárias”
Muitas são as vozes que têm vindo a público denunciar o abate indiscriminado de árvores centenárias na cidade de Bissau. Constantino Correia, antigo director das Florestas da Guiné-Bissau, sublinha um processo de requalificação da cidade feito sem estudos e cujo efeito imediato é o aumento da temperatura. Posição diferente tem o executivo, que diz tratar-se de um processo normal de substituição de “árvores velhas”, que "já atingiram o seu clímax".15/05/202409:05 -
Fórum económico promete recorde de investimento estrangeiro em França
O Palácio de Versalhes, em França, acolhe, esta segunda-feira, 180 líderes de empresas estrangeiras durante a 7ª edição do fórum económico "Choose France", uma iniciativa do Presidente francês. O Eliseu anunciou que há promessas de investimento no país de mais de 15 mil milhões de euros, através de 56 projectos. “Um recorde” e uma oportunidade para empresas locais e para a criação de emprego, explica o economista Carlos Vinhas Pereira, presidente da Câmara de Comércio Franco-Portuguesa.13/05/202411:24 -
Chade: Vitória de Mahamat Idriss Déby é “mais do mesmo?”
No Chade, esta quinta-feira, Mahamat Idriss Deby Itno foi declarado vencedor das eleições presidenciais, três anos depois de ter tomado o poder através de um golpe militar, na sequência da morte do seu pai. Os resultados oficiais provisórios dão-lhe 61,03% dos votos, seguido de Succès Masra que obteve 18,53% e que contestou os resultados. A RFI conversou com Leonel Claro, que mora no sul do Chade, e que considera que “é mais do mesmo” no cenário político do país.10/05/202409:55 -
Moçambique: Profissionais de saúde ameaçam encerrar unidades sanitárias
Os profissionais de saúde de Moçambique decidiram prolongar a greve por falta de consenso com o Governo, que acusam de não apresentar “medidas concretas para satisfazer as necessidades da população”. O presidente da Associação de Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique, Anselmo Muchave, garante que se o Governo “continuar com o braço de ferro”, vão encerrar as unidades sanitárias.07/05/202407:28