Angola: Covid-19 agrava crise e conómica e social
Em Angola, uma das consequências da pandemia de Covid-19 é o agravamento da crise económica e social, empresários de PMEs pedem alívio fiscal e incentivos financieros, para evitar falências e mais desemprego.
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Cerca de 400 empresários de pequenas e médias empresas angolanas reuniram-se esta quinta-feira (4/06) em Luanda, para analisar o impacto da pandemia de Covid-19 na sua actividade e propor ao Executivo, medidas para garantir a sua sustentabilidade com vista a evitar mais de 4 mil despedimentos.
Os empresários exigem do Executivo o alívio da carga fiscal e incentivos financeiros, para fazer face à pandemia e impedir o desemprego de mais de 4 mil trabalhadores com a falência de novas empresas.
Mas o programa do Executivo de apoio à população mais pobre, não consegue responder às necessidades das famílias carentes.
A União Europeia vai disponibilizar 10 milhões de euros para ajudar Angola na implementação de programas para mitigar o impacto da pandemia do novo coronavirus, afirmou esta quarta-feira (3/06) em Luanda, o embaixador da UE em Angola, Tomás Ulicny, no final da audiência que lhe foi concedida pelo Presidente da República, João Lourenço.
Desde do início do isolamento social com o decretar do estado de emergência no passado mês de Marco, Angola conheceu mais de 300 mil novos desempregados e o aumento da extrema pobreza.
Á meia noite do passado dia 25 de maio, Angola deixou o estado de emergência e entrou em situação de calamidade pública, com a progressiva diminuição das medidas de restrição ligadas à pandemia, apesar de até 9 de junho se manter a cerca sanitária de Luanda.
Angola regista esta quinta-feira (4/06) 82 casos positivos da Covid-19 e 4 óbitos, 18 recuperados e 64 doentes activos, sendo 90 por cento dos pacientes assintomáticos.
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