Endiama rejeita “crise de produção de diamantes” devido à guerra na Ucrânia
Apesar de a Sociedade Mineira de Catoca ser gerida pela russa Al Rosa, a Endiama descarta qualquer crise na exploração de diamantes em Angola. A diamantífera russa é uma das multinacionais afectada pelas sanções ocidentais a Moscovo, na sequência da invasão russa na Ucrânia.
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A Endiama garante que as sanções impostas à diamantífera russa, no seguimento da guerra na Ucrânia, não vai comprometer a produção de diamantes em Angola.
Nganga Júnior, presidente do Conselho de Administração da Endiama, refere que a empresa não está alheia à crise ucraniana, sobretudo, as sanções aplicadas à Al Rosa. A empresa pública de diamantes de Angola, Endiama, reconhece o papel do grupo russo na Sociedade Mineira de Catoca (SMC), por isso, assegura que medidas foram tomadas para não atrapalhar as metas de produção.
“Neste momento temos a participação da Al Rosa no Catoca que está funcionar de forma normal. Relativamente aos colegas provenientes da Rússia, nós estamos a trabalhar com as instituições locais no sentido de receberem os valores que lhe dizem respeito”, assegurou Nganga Júnior, presidente do Conselho de Administração da Endiama.
Relativamente à situação salarial dos mineiros russos, Nganga Júnior garante que tudo está acautelado, afastando qualquer intenção de despedimentos de trabalhadores na quarta maior mina do mundo a céu aberto, situada província da Lunda Sul, leste de Angola.
“As coisas estão perfeitamente controladas. Nós contamos não passar a margem dessa problemática. Estamos estruturados para trabalharmos e garantir a produção. Não vamos despedir ninguém”, garantiu o gestor público.
A Sociedade Mineira Catoca (SMC) é constituída pela em Endiama, com 41%, a russa Al Rosa, com 41% e a chinesa Lev Leviev International (LLI), com 18%.
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