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Angola

Marcha da UNITA em Luanda decorreu de forma pacífica

A marcha convocada este sábado, 24 de Setembro, pela UNITA decorreu de forma pacífica. Em entrevista à RFI, Timóteo Miranda, activista angolano, descreveu uma forte adesão popular nas ruas de Luanda e defendeu que a manifestação serviu para definir os objectivos para os próximos anos.

Populares participam na marcha pela pacificação de Angola, convocada pela UNITA, em Luanda, Angola, 24 de setembro de 2022. A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) promove hoje, um mês após as eleições angolanas, uma marcha em defesa do Estado democrático e de direito e pela libertação dos presos políticos.
Populares participam na marcha pela pacificação de Angola, convocada pela UNITA, em Luanda, Angola, 24 de setembro de 2022. A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) promove hoje, um mês após as eleições angolanas, uma marcha em defesa do Estado democrático e de direito e pela libertação dos presos políticos. LUSA - AMPE ROGÉRIO
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Centenas de manifestantes marcharam este sábado, em Luanda, pela defesa do Estado democrático e de direito e pela libertação dos presos políticos no país. 

Em entrevista à RFI, Timóteo Miranda, activista angolano, disse que a marcha decorreu de forma pacífica e descreveu uma forte adesão popular.

“A manifestação correu bem. Houve uma adesão popular, uma demonstração da orientação política. Dizer que é necessário que estejamos unidos para que juntos possamos concretizar um ideal que favoreça o povo”, explicou.

O jovem activista referiu que esta manifestação não saiu à rua para discutir o passado, mas para definir os objectivos para os próximos anos, nomeadamente a questão das autarquias.

“Quais são as estratégias a seguir para conseguirmos a libertação dos presos políticos, para que as instituições dos Estado funcionem, da melhor maneira. Na realidade, o que devemos agora discutir é o pós-Angola”, referiu.

A manifestação foi acompanhada por um forte dispositivo policial, “mas isso não intimidou a força do povo”, reconheceu Timóteo Miranda.

Esta semana, o presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, denunciou que no período pós-eleitoral foram detidos em bairros de Luanda e outras províncias, jovens, activistas cívicos e membros de partidos políticos, nomeadamente da UNITA, alguns dos quais terão sido espancados e alvo de tortura física.

De referir, que apesar dos partidos de oposição se terem solidarizado inicialmente com o protesto, acabaram por se afastar da iniciativa convocada pelo partido do Galo Negro.

A UNITA, o principal partido da oposição em Angola, não aceita os resultados definitivos das eleições gerais de 24 de Agosto, anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral.

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