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Angola

Enfermeiros angolanos já em funções na sequência do acordo entre Sindicato e Ministério

A classe de enfermagem angolana retomou hoje, quarta-feira, todo o trabalho clínico nos hospitais públicos, após acordo entre Ministério da saúde e o Sindicato para o fim dos protestos. Dentro de quinze dias, o departamento ministerial garante apresentar os primeiros resultados das negociações aos enfermeiros. 

Greve dos enfermeiros em Angola começou a 7 de Novembro de 2022.
Greve dos enfermeiros em Angola começou a 7 de Novembro de 2022. © Cortesia Ordem dos Enfermeiros de Angola
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O Sindicato dos Enfermeiros Angolanos anunciou, nesta terça-feira, o levantamento da greve que, em três dias, paralisou os serviços mínimos, devido à falta de condições de trabalho e o pagamento de subsídios.

Cruz Matete, responsável do referido sindicato, explica que foi necessário, ontem, as partes se sentarem à mesa, para que se chegasse a consenso em relação ao caderno reivindicativo dos profissionais de enfermagem.

Em face disso, o sindicalista sublinhou que o ministério se compromete actualizar, quinzenalmente, o evoluir das negociações, visto que a tutela também alegou que algumas reivindicações da classe transcendem a sua estrutura.

“Chegou-se a entendimento que o sindicato e o Ministério da Saúde vão trabalhar em conjunto, no prazo de 15 dias, para actualizar ou todos estes profissionais transitarem para categoria de técnicos de auxiliares de segunda. Vamos suspender a greve a nível nacional e apelarmos aos profissionais de enfermagem ao retorno aos locais de trabalho”, advertiu o secretário-geral do Sindicato dos Enfermeiros de Angolanos. 

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, fala em acordo positivo, no seguimento de um esclarecimento ao sindicato dos enfermeiros sobre os pressupostos legais que devem ser cumpridos para a conclusão do processo de pagamento de subsídios e actualização da carreira.

“Nós fizemos entender aos nossos parceiros do sindicato que há instrumentos legais que dão respaldo a esta prática. Havia aqui também algumas dúvidas em relação aos subsídios de enfermagem, foi aqui clarificado que é um subsídio de 15% que tem a ver a formação. Nós vamos fazer inspeccionar as escalas, a actividade da remuneração das unidades sanitárias a vários níveis”, informou Sílvia Lutucuta, depois do encontro que manteve com a classe dos enfermeiros. 

Os enfermeiros alegam que, durante a greve, foram salvaguardados os serviços do banco de urgência, cuidados intensivos, hemoterapia e radioterapia.

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