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Cabo Verde

Cabo Verde: Prisão preventiva para detidos em operação anti-droga

O Tribunal da Comarca da Praia aplicou a medida de prisão preventiva aos sete indivíduos detidos numa mega-operação anti-droga, realizada pelas autoridades cabo-verdianas, que contaram com o apoia da marinha norte-americana. Durante a operação foram detidos mais de 5.400 kg de cocaína “oriunda do Brasil”,

A Polícia Judiciária apreendeu mais de cinco toneladas de cocaína numa embarcação de pesca “oriunda do Brasil”.
A Polícia Judiciária apreendeu mais de cinco toneladas de cocaína numa embarcação de pesca “oriunda do Brasil”. © Polícia Judiciária de Cabo Verde
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Os sete indivíduos com idades compreendidas entre os 32 e 66 anos, (cinco brasileiros e dois de montenegrinos) passaram a noite de quinta para sexta na sede da Polícia Judiciária e foram ontem ouvidos em tribunal, depois de serem novamente detidos.

Os sete indivíduos tinham sido libertados na quinta-feira passada, a mando do Ministério Público, justificando que a detenção foi feita fora dos prazos constitucionais e legais.

Em comunicado o Ministério Público esclarece que “devido ao facto de a detenção em flagrante delito ter sido ordenada a bordo de um navio em alto mar, localizado a 503 Milhas Náuticas Nordeste, a embarcação demorou 5 dias de navegação até chegar ao porto da Praia. O porto da Praia é  mais próximo do local de abordagem, para desembarque em condições de segurança, não tendo sido, por isso, possível a apresentação dos detidos à justiça dentro do prazo constitucional e legal de 48 horas”.

No comunicado pode ler-se ainda que “face aos fortes indícios constantes dos autos, da prática dos crimes de tráfico de droga de alto risco e de associação criminosa para o tráfico, imputados aos arguidos, o Ministério Público ordenou a detenção dos mesmos (...) tendo-lhes sido aplicada a medida de coação prisão preventiva”.

A notícia da apreensão de 5.461,2 kg de cocaína foi dada a conhecer à imprensa pelo diretor nacional da Polícia Judiciária, Ricardo Gonçalves, escusando-se a  avançar detalhes da operação, com a justificativa de que o processo está em segredo de justiça.

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