Morte de recruta cabo-verdiano leva a mexidas em testes de inspecção
São Vicente – Após a morte do recruta no Centro de Instrução Militar em São Vicente, as Forças Armadas Cabo-verdianas anunciaram a introdução de novos testes na inspecção militar. O anúncio foi feito pelo chefe de Estado Maior das Forças Armadas, António Duarte Monteiro, depois de revelar as causas da morte do recruta militar, Davidson Barros.
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O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Contra-Almirante António Duarte Monteiro, avançou em conferência de imprensa que uma das causas da morte do recruta Davidson Barros é uma doença silenciosa que não foi detectada na inspecção.
A causa principal da morte é edema agudo pulmonar, tendo como causa intermédia a falha ventricular esquerda e miocardiopatia dilatada e ainda como causa básica a obesidade.
Devido à morte do recruta militar, as Forças Armadas vão rever a questão da obesidade e introduzir novos testes à saúde na inspecção aos jovens que entrem para o serviço militar. O Contra-Almirante, António Duarte Monteiro, explicou que uma nova tabela com testes psicofísicos está a ser trabalhada.
Nós trabalhamos há bem pouco uma tabela de psicofísico e inaptidão em que essa questão de obesidade poderá ser revista. Mas, até ao momento, a obesidade da classe 1 não é um requisito para ser considerado inapto. É normal que o mundo estando em transformação que existam novas patologias que não existiam no passado. Certamente, vamos promover a tabela que vai entrar em uso oportunamente alguns ajustes em relação ao que existia anteriormente.
O recruta das Forças Armadas, Davidson Barros faleceu no dia 13 de Outubro após sentir-se mal durante uma marcha administrativa na ilha de São Vicente, o que levou a abertura de três inquéritos, um deles no Ministério da Defesa, sobre as práticas e procedimentos na instrução, e dois nas Forças Armadas, para verificar as circunstâncias do falecimento.
Ouça aqui a correspondência de Odair Santos.
Correspondência de Cabo-Verde, 27/10/2023
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