Cabo Verde: PR aguarda “rigorso inquérito” sobre causas de morte de recruta militar
Após a morte do recruta durante exercício num Centro de Instrução Militar na ilha de São Vicente, o Presidente da República José Maria Neves espera que o inquérito para a apuração dos factos seja rigoroso e que determine as causas da morte do jovem de 20 anos de idade.
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A reação do Chefe de Estado José Maria Neves surge após as Forças Armadas terem lamentado a morte do recruta Davidson Barros durante um exercício militar e das Forças Armadas estarem a ser acusadas de má conduta perante um recruta.
O Presidente da República disse que, enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas, acompanha com muita atenção o caso.
Tenho acompanhado com muita atenção o debate em torno deste grave incidente e o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas já mandou fazer um inquérito para a apuração dos factos. Espero que o inquérito seja rigoroso, determine as causas e, havendo responsabilidades, que as mesmas devem ser assacadas,
afirmou José Maria Neves ,em declarações à rádio pública cabo-verdiana.
O pai da recruta, também disse à imprensa que não descarta intentar um processo contra as Forças Armadas, dependendo do resultado da autópsia e de outros, uma vez que o resultado da autópsia ainda não foi divulgado.
Em comunicado, a Forças Armadas informaram que o recruta Davidson Barros sentiu-se mal após treino no centro de instrução militar no Morro Branco em São Vicente, acabando por morrer no Hospital Baptista de Sousa.
O corpo do recruta vai ser sepultado, este sábado 21 de Outubro, na sua terra natal, na ilha do Fogo.
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