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EUA/Desemprego

Obama quer desbloquear US$ 300 bi para combater o desemprego nos EUA

O presidente norte-americano Barack Obama apresenta hoje ao Congresso um aguardado programa para estimular a economia do país e combater o desemprego. O pacote, estimado em 300 bilhões de dólares, é lançado há apenas 14 meses das eleições presidenciais.

Barack Obama vai apresentar medidas para lutar contra o desemprego, ponto fraco de seu mandato.
Barack Obama vai apresentar medidas para lutar contra o desemprego, ponto fraco de seu mandato. REUTERS/Jason Reed
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Barack Obama deve propor ao Congresso norte-americano que 300 bilhões de dólares sejam investidos na economia do país para lutar contra o desemprego. O montante ainda não foi confirmado pela Casa Branca. O chefe da comunicação da presidência explicou apenas que trata-se de “novas iniciativas importantes para criar empregos e ajudar a crescer a economia, e que as medidas serão totalmente financiadas”. Segundo fontes do partido democrata, para que os republicanos aceitem o projeto, o Obama vai propor que o plano seja aprovado em troca de medidas econômicas no mesmo valor.

A degradação do mercado de trabalho nos Estados Unidos foi o principal tema do debate realizado na noite de ontem entre os pré-candidatos republicanos à presidência. Os candidatos acusaram Obama de ter falhado na redução do desemprego no país.

O número de empregos criados nos Estados Unidos no mês de agosto foi o mesmo dos cargos suprimidos. Um resultado que interrompe os dez meses consecutivos de alta nas contratações. A taxa de desemprego no país continua em 9,1% e os norte-americanos ainda estão longe de recuperar as oito milhões de vagas perdidas após a crise de 2008.

Esses números, conjugados aos outros índices econômicos, aumentam o temor de uma nova recessão, três anos após a crise dos subprime. A popularidade de Obama, que vai tentar sua reeleição em novembro de 2012, também sofre com o a situação. O chefe da Casa Branca goza atualmente de uma taxa 40% de satisfação junto à população, o índice mais baixo desde sua eleição em 2009.

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