Brasil não é mais o primeiro exportador mundial de jogadores de futebol
O Brasil perdeu a liderança do ranking mundial de exportadores de jogadores de futebol. Ele foi superado pela argentina, de acordo com a classificação mundial de nações exportadoras de jogadores profissionais, elaborada pela agência Euroamericas Sports Marketing.
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A estimativa elaborada em 2009 e 2010 mostra que 1800 argentinos foram transferidos para clubes estrangeiros contra 1440 brasileiros. Segundo Gerardo Molina, da Euroamericas, tanto no Brasil quanto na Argentina a venda de jogadores representa a principal fonte de renda para os clubes de futebol dos dois paises, muito mais do que os direitos de transmissão na TV, a venda de ingressos ou de produtos derivados. A diferença da Argentina é que, além dos clubes, as escolinhas de futebol podem também vender jovens jogadores para o estrangeiro.
Em cinco anos, a transferência de jogadores argentinos para clubes europeus literalmente explodiu, registrando um aumento de 800%. A idade do jogadores, ao contrário, diminuiu de maneira impressionante. Alguns jovens deixam a Argentina com 15 ou 16 anos, informa a agência. Mas nem todos vão se revelar um Lionel Messi, jogador do Barcelona e Bola de Ouro 2009, ou Carlos Tevez, que joga no Manchester. Muitos podem até regredir, previne Adrian Domenech, ex-jogador encarregado de treinar os jovens no Argentinos Juniors.
Em setembro deste ano, a Federação Internacional de Futebol, FIFA, implantou um novo sistema para transferências de jogadores como objetivo tornar as transações internacionais mais rápidas, padronizadas e transparentes. O objetivo é impedir a lavagem de dinheiro e a proteção de menores nesse fenômeno lucrativo para os clubes.
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