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Futebol/Corrupção

Às vésperas das eleições, presidente da Fifa nega crise na instituição

O atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, nega que a instituição esteja passando por uma crise, apesar das divisões internas e das acusações lançadas contra seus principais dirigentes. Candidato único ao cargo após a desistência de Mohammed bin Hammam no domingo, o suíço se prepara para seu quarto mandato à frente da Federação Internacional de Futebol.

Joseph Blatter se prepara para um quarto mandato à frente da Fifa.
Joseph Blatter se prepara para um quarto mandato à frente da Fifa. Reuters
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Joseph Blatter garantiu que a Fifa não está em crise. “O futebol atravessa dificuldades que vão ser resolvidas em família”, disse o dirigente, que concorre para a reeleição da presidência da instituição na quarta-feira. Blatter é o único candidato ao cargo desde a desistência do catariano Mohammed bin Hammam, no domingo. Na Fifa há 35 anos e presidente da instituição desde 1998, o suiço se prepara para um quarto mandato à frente da mais importante e mais rica federação internacional esportiva.

A declaração de Blatter é uma resposta às suspeitas de corrupção na atribuição das sedes das Copas do mundo de 2018 e 2022, para a Rússia e o Catar, respectivamente. A polêmica sobre o assunto foi provocada por uma troca de emails entre o vice-presidente da Fifa, Jack Warner, e o secretário-geral da instituição, Jérôme Valcke. Na mensagem, Valcke teria insinuado que as autoridades do Catar poderiam ter pago para sediar o mundial. Valcke se justificou em seguida, alegando que queria dizer apenas que o país do Golfo teria usado sua potência financeira para fazer lobby.

O Catar desmentiu categoricamente a acusação, mas Mohammed bin Hammam, presidente da Confederação Asiática de Futebol e candidato à presidência da Fifa, foi suspenso de suas funções e retirou sua candidatura. Jack Warner também foi suspenso, mas Joseph Blatter foi inocentado de qualquer ligação com o caso.

No último ano, 10 dos 24 membros do comitê executivo da Fifa foram acusados de corrupção. Um relatório da Federação Inglesa de Futebol apontou recentemente como suspeitos os nomes de Ricardo Teixeira, Nicolas Leoz, Jack Warner e Worawi Makudi.

 

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