Piloto Maria de Villota é encontrada morta em um hotel de Sevilha
A ex-piloto espanhola de Fórmula 1 Maria de Villota, 33 anos, foi encontrada morta nesta sexta-feira em um hotel de Sevilha. O resultado da autópsia revelou que ela morreu de causas "naturais", segundo a polícia.
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A família da piloto publicou uma mensagem em sua página oficial no Facebook, "agradecendo a Deus por tê-la deixado um ano a mais conosco."
Maria de Villota havia sofrido um grave acidente no ano passado durante um treino na Inglaterra, quando testava pela primeira vez o carro da equipe russa Marussia, no autódromo de Duxford, perto de Cambridge. A piloto foi operada duas vezes e perdeu a visão do olho direito.
"Ainda não acredito no que aconteceu, é um choque. Não há nenhuma explicação para sua morte", disse o presidente da Federação Espanhola de Automobilismo, Carlos Gracia.
"Perdemos uma verdadeira combatente, alguém que eu admirava muito", declarou o ex-piloto Jaime Aguersuari. Triste coincidência, a biografia de Maria de Villota, intitulada "A vida é um presente", deve ser lançada na próxima segunda-feira na Espanha.
Em 11 de outubro de 2012, a piloto fez sua primeira aparição pública depois do seu acidente, durante uma coletiva em Paris. Na época, apesar de suas limitações físicas, ela declarou que "continuaria a lutar porque acreditava que as mulheres tinham seu espaço no mundo do automobilismo."
A Federação Internacional de Automobilismo também divulgou um comunicado em homenagem à memória da piloto espanhola. "É um dia trágico para o esporte", resumiu Jean Todt, presidente da Federação.
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