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Argentina/Grã-Bretanha

Príncipe William começa missão militar nas Ilhas Malvinas

O príncipe William, segundo na sucessão do trono britânico, começou sua missão de piloto em uma equipe de vigilância e salvamento, indicou neste sábado o ministério britânico da Defesa. A presença do herdeiro e de uma missão militar gerou novo novas críticas do governo argentino contra a Grã-Bretanha.

O príncipe William (à dir.) se preparar para uma saída com a tripulação nas Ilhas Malvinas.
O príncipe William (à dir.) se preparar para uma saída com a tripulação nas Ilhas Malvinas. Reuters
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“ O tenente Wales (nome oficial de William nas Forças Armadas) começou sua missão de piloto de helicóptero de vigilância e de salvamento da Royal Air Force nas Falklands, garantindo a segurança das populações civil e militar”, declarou o ministério da Defesa em um comunicado.

As Ilhas Falklands são a denominação usada pelos britânicos ao se referirem às Ilhas Malvinas, reclamadas pela Argentina. 

William, de 29 anos, chegou na quinta-feira ao arquipélago situado no Atlântico Sul para uma missão de rotina de seis semanas e que faz parte da formação normal na carreira de um piloto de helicóptero de vigilância e de salvamento da Royal Air Força, explicou o ministério.

As autoridades argentinas criticaram com veemência o envio de uma missão militar ao local, qualificando de “provocação” a presença do príncipe William nas Malvinas, um arquipélago sob dominação britânica desde 1833 e onde vivem cerca de 3 mil habitantes.

O arquipélago está na origem de novas tensões entre a Argentina e o Reino Unido nos últimos meses diante das proximidades de comemoração dos 30 anos da Guerra das Malvinas, conflito que opôs os dois países (entre 2 de abril e 24 de junho de 1982) após a invasão das Ilhas pela junta militar que assumiu o poder na Argentina.

O conflito militar  resultou na morte de 649 pessoas do lado argentino e de 255 nas tropas britânicas.
 

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