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Festival de Cannes

Drama de migrantes de realizadores belgas emociona Festival de Cannes

Tori e Lokita estão à procura de um lugar ao sol na Bélgica. Um e outro chegaram clandestinamente, provenientes do continente africano. O menino, acusado de feitiçaria, consegue documentação, mas a companheira de infortúnio cai nas malhas de traficantes. Jean-Pierre e Luc Dardenne emocionaram o festival de Cannes.

Tori e Lokita, filme dos realizadores belgas, os irmãos Dardenne.
Tori e Lokita, filme dos realizadores belgas, os irmãos Dardenne. © Festival de Cannes
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Os irmãos Dardenne têm em Cannes um nono filme em competição na selecção oficial. Eles que alcançaram já, por duas vezes, a Palma de ouro, a distinção suprema com "Rosetta" em 2009 e "L'Enfant" em 2005.

"Tori e Lokita" é um relato cruel das migrações contemporâneas.

Ambos ficam dependentes dos traficantes, incluindo africanos instalados na Bélgica, que lhes extorquem dinheiro.

A necessidade de Lokita obter documentação que lhe permitisse viver na Europa acabar-lhe-á por ser fatal.

E isto não obstante a determinação dos dois, que sem serem irmãos de sangue, acabam por se tornar inseparáveis perante todas as adversidades que têm de enfrentar.

Jean-Pierre e Luc Dardenne assinam aqui a sua décima segunda longa metragem com Pablo Schils e Joely Mbundu a darem muito nas vistas quanto aos papéis que interpretam, respectivamente Tori e Lokita, precisamente.

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