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Seca

Emmanuel Macron apela a plano de racionamento de água em França

O Presidente francês disse hoje no 59º Salão da Agricultura em Paris que deve haver um "plano de sobriedade" para a água, tal como já existe para a energia como consequência da guerra na Ucrânia, numa altura em França atravessa um período de seca extrema nalgumas regiões. 

Emmanuel Macron visitou hoje o 59º Salaão da Agricultura em Paris.
Emmanuel Macron visitou hoje o 59º Salaão da Agricultura em Paris. AFP - LUDOVIC MARIN
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Em visita ao Salão da Agricultura que abriu hoje em Paris, Emmanuel Macron, Pesidente francês, disse que tal como para a energia, é preciso agora um plano de sobriedade para a água, um recurso cada vez mais escasso especialmente quando a França atravessa um período de seca, com algumas regiões sem chuva há mais de um mês - um recorde neste país.

"Para a seca, vamos ter um plano. Nos últimos dias transmitimos uma lei ao Conselho de Estado para reutilizar melhor as águas, ter menos fugas, preservar a nossa água. Temos de instalar este tipo de estruturas em todo o território para permitir a retenção de águas para a agricultura e o país vai ter de fazer com a água o mesmo que fez com a energia, um género de plano de sobriedade. Ou seja, nós todos, cidadãos, industriais, coletividades locais e agricultores, temos de ter muita atenção a este recurso que é cada vez mais escasso. É o fim da abundância e temos de ter comportamentos de poupança nas nossas práticas", declarou o Presidente.

Segundo o ministro da Transição Ecológica, Christophe Béchu, admitiu esta semana, a França está "em estado de alerta" em relação à água, com dois meses de atraso no preenchimento dos tanques de armazenamento deste bem dem essencial. Esta falta de água pode levar a racionamento da água e melhor aproveitamento da água existente de forma a encaminha-la prioritáriamente para as culturas agrícolas.

Ainda nesta vista ao Salão da Agricultura, uma visita tradicional para todos os líderes franceses, o Presidente apelou ainda aos distribuidores do sector alimentar para contarem nas suas margens de lucro de forma a baixar os preços dos produtos alimentares e travar a inflação que aumentou 13,85% em 2022.

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