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Strauss-Kahn/Justiça

Strauss-Kahn processa camareira que o acusou de estupro nos EUA

O ex-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn apresentou uma ação com o pedido de US$ 1 milhão contra a camareira do hotel Sofitel de Nova York, Nafissatou Diallo, que o acusou de estupro há cerca de um ano – um episódio que lhe custou a provável candidatura pelo Partido Socialista para a presidência francesa. Falsas declarações, difamação e abuso judicial são as razões apontadas no documento registrado no tribunal do Bronx.

O ex-presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, durante conferência em Kiev, na Ucrânia, em 4 de abril de 2012.
O ex-presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, durante conferência em Kiev, na Ucrânia, em 4 de abril de 2012. REUTERS/Gleb Garanich
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Strauss-Kahn acusa Diallo de ter “todo o conhecimento de causa e intencionalmente fazer falsas declarações”, além de prejudicar mundialmente sua reputação que resultou na perda de “oportunidades profissionais”. Nos documentos judiciais citados citados pelo jornal americano New York Post, o ex-diretor do FMI também lembra que na época das acusações de agressão sexual feita pela camareira ele era “considerado por muitos como o próximo presidente francês”.

Na ação, Strauss-Kahn volta a afirmar que a relação sexual com Diallo no dia 14 de maio de 2011 foi “mutualmente consentida”, “sem violência” e precisa que a camareira não foi ferida durante o ato. “Com o apoio dos funcionários do Sofitel”, uma hora após essa relação sexual, Diallo fez uma falsa declaração de estupro à polícia, informa o documento.

DSK, como é conhecido na França, relata nesta ação que, após a acusação, ele foi submetido a um processo "humilhante e degradante", como ter que ser fotografado nu e ser forçado a fornecer material para as enquetes policiais. Ele também reclama ter sido obrigado a pedir demissão da presidência do FMI.

O processo civil que Diallo abriu no dia 8 de agosto de 2011 contra DSK ainda está seguimento no tribunal do Bronx depois que o juiz americano Douglas McKeon recusou imunidade diplomática ao acusado. Já o processo penal foi encerrado em agosto do ano passado.

Logo depois, um novo escândalo envolvendo Strauss-Kahn no caso de uma rede de prostituição na França resultou em seu indiciamento em Lille, no norte do país. O ex-diretor do FMI diz não saber que as mulheres com as quais fazia orgias eram prostitutas.

 

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