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França/Terrorismo

Investigação mostra que jihadista Coulibaly pode ter cometido mais ataques

A polícia francesa descobriu novas pistas sobre Amedy Coulibaly, que matou uma policial e quatro reféns num mercado judaico. Ele pode ter cometido outros ataques e tinha um verdadeiro arsenal de armas guardado em seu provável esconderijo, descoberto pelos investigadores.

Amedy Coulibaly em imagem de vídeo divulgado neste domingo (11/01).
Amedy Coulibaly em imagem de vídeo divulgado neste domingo (11/01). REUTERS
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A polícia já havia coletado o DNA de Coulibaly durante o ataque de quinta-feira (8) em Montrouge, que matou uma policial. Os investigadores também estabeleceram um vínculo entre as armas usadas pelo jihadista no ataque à mercearia judaica e as balas usadas contra um corredor que ficou gravemente ferido na quarta-feira à noite (7) em Fontenay-aux-Roses, mesma cidade onde morava Coulibaly.

Outro ataque que pode ser atribuído a ele é a explosão de um carro-bomba na noite de quinta-feira na cidade de Villejuif. A conexão entre esses ataques foi confirmada por um vídeo postado na manhã deste domingo na internet, mas logo retirado.

As imagens mostram um homem parecido com Amedy Coulibaly olhando diretamente para a câmera e dizendo pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI). Ele também reivindica uma ligação com o ataque de quarta-feira contra o jornal Charlie Hebdo. As autoridades francesas ainda não comprovaram a autenticidade do vídeo.

Esconderijo

A polícia já sabia que Coulibaly estava fortemente armado, após ter encontrado durante o ataque à mercearia judaica duas pistolas, duas kalachnikov e também explosivos. Os investigadores acreditam que ele dispunha de um arsenal ainda maior ao identificar um possível esconderijo usado pelo jihadista em Gentilly, na perifeira ao sul da capital.

O local foi descoberto a partir de contas de telefone e também de informações de uma fonte policial que teria reconhecido Coulibaly. O terrorista pode ter se instalado no apartamento a partir do dia 4 de janeiro.

Além de documentos como carteira de identidade, foram encontrados pistolas, revolver, munição, telefones, bombas lacrimogêneas, um colete e binóculos. No local também havia um Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, e bandeirolas com referência ao grupo Estado Islâmico.

 

 

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