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Síria/ Violência

Assad afirma que Síria é capaz de sair da crise

O presidente sírio Bashar al-Assad afirmou na quinta-feira que seu país é capaz de “sair da crise”, fazendo referência ao conflito que acontece no país desde março de 2011. Um relatório da ONU publicado hoje acusa o exército sírio de violações aos direitos humanos.

Partidários do regime de Bashar al-Assad se manifestam em frente ao Parlamento, em Damasco, nesta quinta-feira.
Partidários do regime de Bashar al-Assad se manifestam em frente ao Parlamento, em Damasco, nesta quinta-feira. REUTERS/Khaled al- Hariri
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A Síria pode acabar com as pressões e as ameaças que está sofrendo. “Ela é capaz de sair da crise pela resistência de seu povo, por sua unidade e independência”, afirmou Assad durante um encontro com um responsável iraniano, em Damasco. O regime sírio tenta reprimir, desde março de 2011, uma revolta sem precedentes. Assad não reconhece a contestação e afirma que os rebeldes são “terroristas armados por estrangeiros”.

Um relatório da ONU divulgado hoje revela que a maioria das violações aos direitos humanos cometidas na Síria é provocada pelo exército. A ONU revela que o regime de Bashar al-Assad usa sistematicamente a prática da tortura, inclusive em crianças de 10 anos.

O uso de munição pesada contra a população civil também é recorrente. Para a ONU, o governo quer fazer uma "punição coletiva" para reprimir os protestos da oposição. Enquanto a violência do regime de Bashar al-Assad não dá trégua aos rebeldes, a oposição está à procura de um novo líder.

Burhan Ghalioun renunciou ao cargo de presidente do conselho nacional sírio, principal movimento da oposição. Ele permanece, porém, até junho quando deve ser escolhido um novo presidente. A reeleição de Ghalioun havia sido cercada por polêmica. Os militantes do movimento dizem que ele não tem conseguido unificar as correntes de oposição.

O conselho nacional sírio também critica o plano do emissário Kofi Annan. Até o momento, eles dizem que não houve nenhum resultado concreto. Ao menos 13 pessoas morreram hoje nos conflitos, segundo o Observatório sírio dos direitos humanos. Na região de Idleb, no noroeste do país, as tropas executaram sumariamente quatro pessoas. Outras quatro morreram em combates na região.
 

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