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Egito/Crise

Noite de violências no Egito resulta em seis mortos e 33 feridos

Confrontos entre partidários e opositores do presidente deposto Mohamed Mursi resultaram em seis mortes na manhã desta terça-feira, dia 23 de julho, no Egito. Outras 33 pessoas ficaram feridas. Nas últimas 48 horas, nove pessoas morreram vítimas da onda de violência no país.

Manifestantes se enfrentam no Cairo, neste 22 de julho de 2013.
Manifestantes se enfrentam no Cairo, neste 22 de julho de 2013. REUTERS/Stringer
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Os partidários de Mursi, que são simpáticos ao partido do presidente deposto, a Irmandade Muçulmana, estão acampados na Universidade do Cairo. Eles pedem a volta do ex-chefe de Estado à presidência do país.

Os seguidores do líder islamita reclamam que os manifestantes pacíficos foram atacados pelas forças de ordem. A polícia, por sua vez, se defende dizendo que os parrtidários de Mursi atacaram os habitantes e comerciantes do bairro. Os policiais atiraram contra os manifestantes, que responderam com pedras e incendiaram carros.

Seis pessoas morreram e outras 33 ficaram feridas nos enfrentamentos, que já resultaram em uma centena de vítimas fatais desde que Mursi foi deposto, no dia 3 de julho.

A Irmandade Muçulmana acusa o exército egípcio de ter promovido um golpe de Estado, não respeitando as eleições que colocaram Mursi na chefia do país. No site do partido, eles tratam as vítimas dos confrontos de "mártires" e avisam que continuarão acampados até que o líder islamita seja restabelecido como presidente.

 

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