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Egito/EUA/UE

Estados Unidos e Europa exprimem preocupação com situação no Egito

Duas semanas após a queda do presidente Mohamed Mursi e um dia depois da posse do novo governo interino, autoridades europeias e norte-americanas se mostram preocupadas com a situação no Egito. Os chefes da diplomacia da União Européia e dos Estados Unidos pedem para que o processo de transição democrático seja respeitado.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry falou da situação egípcia durante uma entrevista coletiva na capital da Jordânia.
O secretário de Estado norte-americano John Kerry falou da situação egípcia durante uma entrevista coletiva na capital da Jordânia. REUTERS/Mandel Ngan
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O secretário de Estado norte-americano John Kerry disse nessa quarta-feira que ainda é “muito cedo” para saber qual direção será tomada pelo Egito após a saída do presidente Mohamed Mursi do poder e a formação do governo de transição. “A ordem deve ser restaurada, os direitos devem ser protegidos e o país deve ser capaz de retomar seu rumo normal”, declarou o representante da Casa Branca durante uma entrevista coletiva concedida em Amã, na Jordânia. O chefe da diplomacia também disse estar “preocupado com as prisões de natureza política” desde a queda do presidente egípcio.

Desde o dia 3 de julho, quando Mursi foi tirado do poder pelos militares, após semanas de manifestações populares, os Estados Unidos, tradicionais aliados do Cairo, se exprimem com prudência sobre a situação no país. Mesmo as autoridades norte-americanas dizem que o presidente deve ser libertado, até agora Washington recusa afirmar que a queda do líder egípcio tenha sido um golpe de Estado.

Já do lado do velho continente, a chefe da diplomacia europeia Catherine Ashton esteve no Cairo nessa quarta-feira, onde se encontrou com vários responsáveis políticos egípcios, entre eles o novo presidente Adly Mansour e o primeiro-ministro Hazem Beblawi. No entanto, a enviada de Bruxelas, que exprimiu sua vontade de se reunir com o presidente deposto durante a visita, não pode ver Mohamed Mursi, que continua detido em um lugar secreto. “Eu acredito que ele deveria ser liberado. Me garantiram que ele estava bem. Mas eu gostaria tê-lo encontrado”, disse ela. Ashton exprimiu sua “preocupação” diante da situação no Egito e insistiu na importância de um processo de transição aberto no país. 

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