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Mundo

Polícia de Hong Kong tem poderes reforçados com a nova lei de segurança chinesa

Em Hong Kong a polícia vai começar a poder efectuar rusgas sem mandado judicial e tem poderes reforçados, enquanto a chefe do executivo Carrie Lam promete aplicar com vigor a nova lei chinesa de segurança e a rede social TikTok anuncia que deixa de operar no antigo território britânico.

Carrie Lam chefe do executivo de Hong Kong defende nova leide segurança chinesa no território semi-autónomo
Carrie Lam chefe do executivo de Hong Kong defende nova leide segurança chinesa no território semi-autónomo ISAAC LAWRENCE / AFP
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A chefe do executivo de Hong Kong, Carrie Lam, defendeu hoje a nova lei chinesa de segurança que tinha dito que aplicaria com vigor considerando que a mesma vai permitir repor a estabilidade no território.

Durante uma conferência de imprensa que aconteceu uma semana depois de Pequim  ter imposto a lei no território semi-autónomo, Carrie Lam, mostrou-se firme e resoluta.

"O governo de Hong Kong vai aplicar com vigor esta lei", alertando os militantes "radicais" contra qualquer tergiversação.

"As consequências duma violação desta lei são muito graves", sublinhou a chefe do executivo de Hong Kong, que negou no entanto que a mesma ameaça as liberdades dos 7,5 milhões habitantes de Hong Kong.

"Tenho a certeza que com o tempo a confiança será maior tanto a respeito do princípio "um país, dois sistemas" como também em relação ao "futuro de Hong Kong, sublinhou, Carrie Lam.

Polícia pode fazer rusgas a residências sem ordens de magistrado

Mas a nova lei prevê que forças da ordem poderão levar a cabo rusgas sem ter que apresentar mandado judicial se considerarem que a segurança nacional estará ameaçada.

O chefe da Polícia ficou com poderes reforçados para controlar e suprimir qualquer informação na Net que viole a lei de segurança nacional.

Este novo quadro suscita preocupações no seio dos gigantes americanos das redes sociais, Facebook, Google e Twitter, que horas antes declararam não responder a pedidos de informações sobre os seus utilizadores por parte das autoridades de Hong Kong.

Também a plataforma Tiktok, propriedade do grupo chinês, ByteDance, declarou, suspender a sua aplicação em Hong Kong, à luz dos últimos acontecimentos.

 

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