Aumenta onda de protesto em Minsk, contra reeleição do presidente bielorusso
Novas manifestações de protesto na capital, Minsk, uma semana depois da reeleição do presidente Lukachenco na Bielorússia. Mas o presidente reeleito recusa organizar novas eleições como exige a oposição e os manifestantes e denunciou o reforço da presença da NATO na fronteira oeste do seu país.
Publicado a: Modificado a:
O Presidente bielorusso, Alexandre Lukachenco está de novo hoje sob pressão com novas manifestações de protesto na capital, Minsk, uma semana depois da sua reeleição.
Mas o presidente reeleito recusa organizar novas eleições como exige a oposição e os manifestantes. Lukachenco que teve hoje uma nova conversa telefónica com o seu homógo russo, Putin, afirma que ganhou com 80% dos votos e que não houve fraudes eleitorais.
Cremlin disse ao presidente Lukachenco que a Rússia está pronta para ajudar o seu país no quadro do seu pacto militar.
Lukachenco denunciou reforço da presença da NATO na fronteira do seu país
O Presidente bielorusso denunciou ainda o reforço da presença da NATO na fronteira oeste do seu país. E o ministro da defesa, Raimundas Karoblis, declarou que a Lituânia, onde se refugiou a candidata da oposição Sevetlana Tikhanoskaïa, não representa nenhuma ameça para a Bielorússia.
A NATO por sua vez desmentiu qualquer reforço da sua presença militar nas proximidades da Bielorússia. É neste clima de tensão com medo que haja violência nas manifestações que o Papa Francisco apelou ao respeito da justiça e dos direitos humanos na Bielorússia.
Enfim, os Estados Unidos, indicaram estar em contacto com a União euroepeia sobre a situação na Bielorússia. A União eruopeia prepara-se para adoptar novas sanções conta a Bielorússia em resposta à repressão contra as manifestações.
Novas manifestações na Bielorrússia
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro