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Ucrânia/Rússia

Ucrânia: 4,5 milhões de pessoas já fugiram das suas casas

Pela primeira vez desde o início do conflito, a Rússia atacou cidades no oeste da Ucrânia. Em 15 dias de guerra mais de 4,5 milhões de pessoas já fugiram das suas casas na Ucrânia.

Edifícios danificados por um ataque aéreo russo em Dnipro, Ucrânia, 11 de Março de 2022.
Edifícios danificados por um ataque aéreo russo em Dnipro, Ucrânia, 11 de Março de 2022. © via REUTERS - STATE EMERGENCY SERVICE OF UKRAI
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De acordo com declarações dos governos russo e ucraniano,  Dnipro, Lutsk e Ivano-Frankivsk, três cidades localizadas entre o centro e o oeste da Ucrânia foram bombardeadas. Também esta madrugada se ouviram sirenes em Lviv. O exército russo atacou dois aeroportos a norte e a sul da cidade, uma região que até agora tinha sido preservada. Em Lutsk os ataques aéreos atingiram também zonas residenciais, tendo sido registado um morto.

Em 15 dias de guerra mais de 4,5 milhões de pessoas já fugiram das suas casas na Ucrânia. Destas 2.5 milhões procuraram refúgio fora do país. Os dados foram hoje actualizados pela ONU.

Desde o início da invasão russa, na madrugada de 24 de Fevereiro, que mais de 4.5 milhões de pessoas já fugiram das suas casas na Ucrânia. As Nações Unidas estimam que deste universo 2.5 milhões foram procurar refúgio fora do país, nos estados vizinhos, e os outros dois milhões são deslocados internos.

A maior parte dos refugiados (1,5 milhões) fugiu para a vizinha Polónia. Trata-se do êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Entretanto, ontem à noite a Rússia veio a público acusar os Estados Unidos de terem laboratórios de guerra biológica e química na Ucrânia.

Maria Zakharova, porta-voz do Kremlin, garantiu que os russo encontraram documentos que confirmam pesquisas com armas químicas na Ucrânia financiadas pelo Pentágono.

A Casa Branca rejeita em absoluto as acusações de Moscovo, a que chamou de "propaganda absurda", na tentativa de encontrar pretextos para a guerra. Washington alertou ainda para a possibilidade da Rússia poder vir a usar armas químicas e biológicas na Ucrânia e, para camuflar o ataque, simular um ataque com armas químicas por parte da Ucrânia.

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