Joe Biden acusa a Rússia de "genocídio" na Ucrânia
Ao 49° dia da invasão russa da Ucrânia, o presidente norte-americano Joe Biden falou em “genocídio” e acrescentou que Vladimir Putin está a “tentar erradicar a ideia de que é possível ser-se ucraniano”. O presidente russo recusa as acusações e fala em “encenação”.
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O Presidente russo assegura que o massacre de Bucha, alegadamente perpetrado pelas tropas russas na região de Kyiv, é uma falsificação. Numa conferência de imprensa com o Presidente da Bielorrússia após uma visita ao cosmódromo Vostochny, no leste da Rússia, Vladimir Putin disse que Alexander Lukashenko lhe entregou documentos relativos a Bucha e considerou que a acusação de massacres russos é falsa.
O Presidente russo sublinhou que a operação militar na Ucrânia “está a decorrer de acordo com o plano” e que a sua duração dependerá da “intensidade dos combates”. Putin acrescentou que o objectivo de Moscovo “é ajudar as pessoas que vivem no Donbass, que sentem uma ligação inquebrável com a Rússia e que durante oito anos foram vítimas de genocídio”. Uma operação que o Kremlin vai "ritmicamente e calmamente" continuar.
Esta terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos disse pela primeira vez que a invasão russa da Ucrânia constitui um "genocídio", uma vez que segundo Joe Biden, o presidente Vladimir está a “tentar erradicar a ideia de que é possível ser-se ucraniano”.
Entretanto, mais de 1.000 soldados ucranianos renderam-se na cidade portuária de Mariupol, segundo o Ministério da Defesa russo. A cidade portuária tem estado sitiada pelas tropas russas desde o início da guerra. As autoridades regionais ucranianas falam em pelo menos 200.000 mortos neste local estratégico banhado pelo mar Azov.
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