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Reino Unido

Reino Unido: Condutores de ambulância juntam-se à contestação social

No Reino Unido, depois dos enfermeiros, são os condutores de ambulância que entram em greve nesta quarta-feira. Um movimento social que afecta vários sectores, dos transportes à saúde, mas face ao qual o executivo parece inflexível. 

No Reino Unido, condutores e técnicos de ambulâncias juntam-se à contestação social.
No Reino Unido, condutores e técnicos de ambulâncias juntam-se à contestação social. AP - Alberto Pezzali
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Condutores e técnicos de ambulâncias juntam-se à contestação social esta quarta-feira, 21 de Dezembro de 2022. Exigem um aumento salarial, à semelhança de várias categorias de trabalhadores do sector público britânico. As autoridades, mesmo adoptando medidas de substituição dos grevistas, já alertaram para uma jornada extremamente difícil para os pacientes.

Seiscentos soldados vão conduzir ambulâncias esta quarta-feira e 150 vão prestar-lhes assistência. Soldados que foram formados nos últimos dias para substituírem 10 000 condutores de ambulância que se juntam aos movimentos grevistas. Os hospitais também liberaram camas para responderem a esta paralisação.

As urgências médicas pediram à população para apenas recorrerem ao serviço em caso de perigo de morte. Para as restantes maleitas, apelam ao contacto de um médico de clínica geral ou uma ida à farmácia. Apesar das recomendações das autoridades temem que em algumas regiões do país, crises cardíacas e acidentes cerebrais vasculares possam não ser atendidos atempadamente.

O primeiro-ministro Rishi Sunak  mostrou-se decepcionado com os sindicatos ao terem apelado à greve antes das festas de Natal. As discussões estão estagnadas e a paralisação na saúde representa um desafio maior para o Governo que enfrenta uma crise nos hospitais públicos. Sem soluções à vista, os sindicatos dizem-se prontos para continuar a greve ao longo dos próximos seis meses.

A contestação não se fica pela área da saúde, com a inflação a 11% e consequente perda de poder de compra, vários são os sectores a reclamar um aumento salarial.

No sector dos transportes, os trabalhadores dos comboios deram início ontem a uma greve de quatro dias. A estes juntam-se os agentes de segurança do Eurostar.

Também contestação nos aeroportos, com movimentos grevistas na polícia de estrangeiros e fronteiras e na secção das bagagens.

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