Guiné-Bissau/Covid-19: ruptura dos "stocks" de medicamentos em plena pandemia
Em plena pandemia da Covid-19, a Guiné-Bissau enfrenta a rutura nos "stocks" de medicamentos, preocupado com a situação, o ministério da Saúde Pública convocou as empresas de venda dos medicamentos, para uma reunião dia 27 de Julho no intuito de se encontrar uma solução.
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Nos últimos dias, os donos das farmácias um pouco por toda a Guiné-Bissau já vinham denunciando a ruptura nos "stocks" de medicamentos.
Agora é o próprio inspector-geral do ministério da Saúde Pública, Benjamim Dias, que admite o problema.
"…eu posso confirmar, que existe ruptura [de medicamentos] a nível nacional, essa é uma prática derivada da fraqueza dos nossos grossistas, portanto isso se confirma quase em todas as estruturas sanitárias, tanto a CECOMES que é uma empresa semi-estatal, também está com problemas e mesmo em relação aos dois grossistas privados, só um é que está a funcionar a meio gás".
Além do CECOMES, empresa semi-estatal, a Guiné-Bissau conta com duas empresas privadas de venda em grosso de medicamentos.
Segundo o inspetor-geral da Saúde Pública, nenhuma dessas três empresas tem estruturas no interior do país e com a situação de ruptura dos stocks em Bissau, o fenómeno atinge rapidamente e de forma particular as farmácias do interior do país.
Para analisar melhor a situação que os donos das farmácias dizem ser grave, já que apenas estão a ser atendidas as necessidades na ordem de 10%, o inspetor-geral da Saúde Pública convocou os donos das farmácias para uma reunião na próxima segunda-feira, 27 de Julho.
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