Acesso ao principal conteúdo
Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: Governo abre novo ano lectivo no meio da turbulência

Para além da situação da pandemia de Covid-19, o Governo tenta fazer face às paralisações do sistema do ensino há 10 meses, observadas pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, UNTG-Central Sindical, que integra o Sindicato Democrático dos Professores e a Frente Nacional dos Professores. Enquanto o maior Sindicato dos Professores, Sinaprof, apela à retoma das atividades lectivas.

Nuno Gomes Nabiam  (centro), Primeiro-ministro guineense.
Nuno Gomes Nabiam (centro), Primeiro-ministro guineense. © Aliu Candé/RFI
Publicidade

Na abertura oficial do ano novo lectivo, o Primeiro-ministro assume negociar para ultrapassar dificuldades e anuncia, para já, a disponibilização de 500 milhões FCFA, para pagar dois meses de carga horária, totalizando mais de 2 mil milhões FCFA de investimentos apenas no sector educativo. Por isso, Nuno Gomes Nabiam pede boa-fé para o levantamento total da greve, tendo em conta a situação do país.

A UNTG-Central Sindical que observa de 12 a 23 do mês em curso, uma nova greve parcial na função Pública, acusa o Governo de ter feito o insuficiente para atender as reivindicações e promete desencadear mais ondas de paralisações, até ao pagamento dos salários atrasados, resolução dos problemas ligados ao Estatuto da Carreira Docente, e criação de condições lectivas nas escolas públicas.

A decisão foi apoiada pelo Sindicato Democrático dos Professores, Sindeprof, e pela Frente Nacional dos Professores, Frenaprof, que se ausentaram da cerimónia do fecho do ano lectivo transacto e abertura do novo ano escolar 2021-2022.

Enquanto isso, o maior Sindicato dos Professores, Sinaprof, membro da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes, Central Sindical, deu benefício de dúvidas ao Governo, tendo apelado aos professores para retomarem as actividades lectivas.

Também a Confederação Nacional das Associações Estudantis, Conaeguib, já apelou à presença dos alunos nas escolas públicas.

A associação dos pais e encarregados de educação dos alunos, presente na cerimónia do fecho do ano lectivo transacto e abertura do novo ano escolar, pediu ao Governo para negociar com os sindicatos no sentido de acabar com as turbulências no sistema do ensino.

Mais pormenores com o nosso correspondente, Aliu Candé.

01:32

Correspondência de Aliu Candé 16-10-2021

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.