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Ataque palácio governo/Guiné-Bissau

Governo guineense aponta envolvimento de rebeldes da Casamança na intentona

O governo guineense aponta para o envolvimento de rebeldes da Casamança, do Senegal, no ataque ao palácio do executivo na passada terça-feira. Fernando Vaz, o ministro do Turismo e porta-voz do Governo guineense disse hoje, numa conferência de imprensa, que a seu tempo as provas serão reveladas publicamente.

Fernando Vaz, porta-voz do Governo da Guiné Bissau
Fernando Vaz, porta-voz do Governo da Guiné Bissau AFP FOTO/ SEYLLOU
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Em mais uma comunicação sobre o que se passou no dia 1 de fevereiro, Fernando Vaz revelou que certos sectores políticos guineenses e alguma imprensa estrangeira estão a tentar branquear o que diz ser “clara tentativa de golpe de Estado”.

Fernando Vaz também anunciou que elementos do Movimento das Forças Democráticas da Casamança teriam tomado parte no ataque ao palácio do governo.

O porta-voz do executivo guineense afirma que existem provas preliminares, mas contundentes que dão conta de que a tentativa de golpe teria apoio de sectores bem colocados na sociedade, nomeadamente, militares e polícias guineenses.

"O que se assiste hoje em certos órgãos de comunicação estrangeiros é uma tentativa de branqueamento de um golpe violento, visando a decapitação do Estado guineense com recurso a pessoas envolvidas no narcotráfico e a contratação de mercenários rebeldes da Casamança", apontou Fernando Vaz.

O porta-voz do governo guineense voltou a sublinhar que o ataque tem ligações com pessoas envolvidas no narcotráfico, mas que a seu tempo as provas serão publicadas.

Fernando Vaz garantiu, contudo, que não há qualquer intenção de visar pessoas inocentes e que tudo será feito dentro da lei e da justiça.

Quanto à vinda ao país de uma força de estabilização proposta pela CEDEAO, o porta-voz do governo guineense afirmou que as autoridades do país concordam com a medida, sem esclarecer, no entanto, de quem partiu o pedido. Disse apenas que a CEDEAO sabe o que se passa na Guiné-Bissau.

Ouça aqui a correspondência de Mussá Baldé:

 

01:26

Correspondência Guiné-Bissau 05-02-2022

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