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Guiné-Bissau

Bissau: Presidente do sindicato dos jornalistas apela comunidade internacional

Um grupo de homens armados atacou esta segunda-feira, 7 de Fevereiro; a Rádio Capital, na Guiné-Bissau. Há cinco jornalistas e técnicos feridos neste "ataque à liberdade de imprensa", como aponta a presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social.

Presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social na Guiné-Bissau
Presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social na Guiné-Bissau © https://www.facebook.com/indira.correiabalde.1
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"A Radio Capital tem um programa diário de linha aberta. Não se saber se o ataque está relacionado com o programa 'povo, cidadãos, opiniões'", descreve a presidente do Sindicato, Indira Baldé.

"Segundo as informações que temos, homens armadas encapuçados atacaram a rádio. Entraram e começaram a disparar. Alguns jornalistas começaram a tentar fugir. Houve um jornalista atingido por balas. A pessoa está no hospital a receber tratamento. Ao todo são cinco feridos", descreveu.

Ainda não há informações certas sbre as motivações deste ataque. A presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social na Guiné-Bissau lembra que "esta é a segunda vez que a rádio Capital é atacada".

O ministério do Interior, através do comissariado-geral da polícia de Ordem Pública, deu uma conferência de imprensa esta à tarde, afirmando que se trata de "um acto isolado e que está tudo sob controlo".

"Um acto isolado deste género mostra a precariedade da segurança dos profissionais da comunicação social", aponta a responsável do sindicato de jornalistas.

A Rádio Capital tem um programa intitulado "linha aberta", para o qual as pessoas ligam para fazer críticas à governação. "Não sabemos se este ataque estará relacionado ou não com este programa. Não podemos avançar nada porque ainda estamos a recolher informações, mas isto aconteceu à luz do dia. Este é um ataque à liberdade de expressão", lamentou.

Esta segunda-feira, um grupo de homens armados atacou a Rádio Capital FM, na Guiné-Bissau. O ataque acontece dias depois de um ataque à sede do governo. "Este acto mostra a precariedade dos profissionais de Comunicação Social e a liberdade está ameaçada", descreve a presidente do Sindicato.

Indira Baldé apela para um reforço "da segurança dos profissionais de Comunicação Social", nomeadamente através da "comunidade internacional acompanhe a questão dos homens da imprensa na Guiné-Bissau. Aconteceu com a Rádio Capital e amanhã que órgão vai sofrer. Estamos na incerteza e não sabemos como vai acabar", concluiu.

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